O prefeito ACM Neto visitou na manhã desta
quarta-feira (11) um dos módulos de assistência à saúde que funcionarão
durante o Carnaval, instalados em pontos estratégicos da cidade. A
visita foi feita à unidade montada na Ladeira da Montanha, que
historicamente registra intensa rotatividade de pacientes durante a
festa e possui 15 leitos. O mesmo padrão está aplicado nas outras nove
unidades, que funcionarão nas imediações do Shopping Barra, Ademar de
Barros, Sabino Silva, Piedade, Politeama, Teatro Castro Alves, Farol da
Barra, Morro do Gato e Terreiro Jesus. Todas têm basicamente o mesmo
padrão estrutural.
No
total serão 148 leitos, sendo 138 convencionais e dez de estabilização
com equipamentos de suporte avançado de vida. A estrutura assistencial
montada conta ainda com ambulâncias e motolâncias do SAMU 192,
ambulanchas e seis equipes de cirurgiões bucomaxilofacial que prestarão
assistência rápida aos foliões que sofrerem fraturas faciais durante a
festa. Serão 16 ambulâncias extras disponíveis apenas para os
atendimentos relacionados à festa, sem comprometer os serviços para o
restante da população. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
continuarão operando 24 horas para casos de urgência e emergência.
O
prefeito afirmou, ao final da visita, que os foliões terão atendimento
rápido, bem perto dos locais onde for registrada a ocorrência. “Está
tudo preparado. Essa é uma das nossas maiores preocupações. Sabemos que
na folia sempre acontecem problemas, seja por algum caso eventual de
violência ou alguém que passa mal. Para reduzir os casos, vamos
intensificar as fiscalizações para coibir o uso de espetinhos, por
exemplo, porque sabemos que assim podemos salvar vidas. Nas situações
urgentes, poderemos dar o primeiro atendimento nesses postos para que,
depois, esses pacientes possam ser encaminhados para um dos hospitais da
cidade ou para uma das UPAs”, disse.
O
secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves,
acrescentou que, historicamente, grande parte dos registros não tem
gravidade, mas que a equipe está preparada para outras eventualidades.
“Cerca de 70% são atendimentos clínicos, a exemplo de crianças com
insolação ou pessoas com intoxicação por excesso de álcool. Em situações
mais graves, o paciente será primeiro estabilizado e, em seguida,
transferido para uma unidade da rede hospitalar. Temos capacidade
instalada para até oito mil atendimentos, mas ano passado registramos
6,5 mil e acreditamos que agora esse
seja ainda menor”, observou o
secretário.